quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Cada coisa no seu devido lugar!

Olá!
Assim como no post anterior, vou utilizar de uma metáfora para falar de um assunto que está em evidência no Brasil.

Imagem um casal que souberam que iriam ser pais! Foi um "acidente de percurso", mas o bebê tá pra nascer. O casal, por força maior, não pode criar esse filhos. Quando o bebê nasce, eles colocam, com muita dor no coração o filho para adoção.

Essa criança, então, cresce sendo criado por outra família. Chega uma época, depois de muitos anos, em que ele resolve procurar por suas origens e vai em busca de seus verdadeiros pais. E os encontra! Todos estão contentes pelo fato, mas aquele amor de pais e filho não existe, pois a convivência não aconteceu. Então, não adiantaria esses pais biológicos registrarem ele depois de tanto tempo longe, pois não seria a mesma coisa. Os pais que o adotaram tem o amor desse filhos, pois foram eles quem o criaram.

Então, vamos lá: Foi muito importante pra ele ter conhecido seus pais biológicos. E, com isso, ele tem uma história, uma origem. Mas quem ele vai realmente chamar de pai e mãe são quem adotaram a criança.

Taça Brasil e Roberto Gomes Pedrosa: dois campeonatos importantes na época (anos 50 e 60). Depois, em 1971, é criado o campeonato brasileiro da CBF. Ligando isso à história que contei acima, Taça Brasil e Robertão seriam os pais que conceberam um filho. Quem adotou esse filho depois, foi o campeonato brasileiro. E os clubes disputam esse campeonato até hoje. É legal saber do passado, mas não podem fazer do passado uma coisa que nunca foi.

Sempre dizemos que os campeões de 1971 pra cá são campeões brasileiros. Antes disso, quem ganhou a taça Brasil e o Robertão apenas ganhou um campeonato que era da época, mas não ganharam um campeonato brasileiro, pois não existia!

Conclusão: convivemos com nossos pais adotivos desde 1971! Ao conhecermos nossos pais biológicos, ficamos contentes. Mas o amor, nunca será o mesmo!

Nanddo Kordheiro!

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